Esta é uma das máximas que reina no futebol há já muitos anos e que é a de que “equipa que ganha não se mexe.” E quando se perde? Muda-se o 11 todo? Muda-se uma parte? A resposta correta está em perceber o que aconteceu quando se perdeu.
O Benfica vem de uma má exibição frente ao Portimonense e de um mau resultado frente ao CSKA. Após a receção no Hotel de uma dezena de adeptos a demonstrarem o descontentamento, a equipa quererá mais do que nunca dar uma resposta positiva.
Face aos indicadores que analisámos aqui e aqui, a exibição não foi tão má quanto o resultado pode fazer crer. Pelo discurso de Rui Vitória, a vitória deveria-nos ter sorrido e por isso, será de esperar um 11 exatamente igual ao que começou a última partida. É hora de ser coerente entre as ações e o discurso; quando se diz que a equipa esteve bem e fez por merecer ganhar o jogo, então há que picar os jogadores e dizer que é o mesmo 11 que vai lá para dentro e vai ter a hipótese de mostrar que o último resultado foi apenas fruto da falta de sorte.
Hoje, com o mesmo 11, o Benfica terá que dar uma demonstração factual daquilo que é capaz de fazer. Acreditamos que a fase má já passou e está na hora de virar a página, ganhar confiança através de exibições e resultados para depois poder corrigir alguns aspectos que estão menos bem.
Sem Fejsa e sem Jardel, mas com muitos adeptos nas bancadas, este é o jogo para fazer xeque-mate a todas as dúvidas que assolam o Universo Benfiquista. De muitos, somos um que se destaca, pela mística, pelos adeptos e por tudo o que envolve o nome “Sport Lisboa e Benfica”. Só #Juntos conseguiremos caminhar #RumoAoPenta!
No jogo do Bessa fica a nu que mais do que os 11 que entram, a lógica de bombear bolas, a mesma dos primeiros 5 meses de RV no Benfica, não dá os frutos que RV quer. Vimos a equipa desnorteada a cruzar para “ali” passados 4/5 metros da linha de meio campo.
O lance que traduz tudo foi ali na segunda parte, não me lembro do minuto, mas Pizzi mete-se num nó de 3 adversários, tira a bola de lá redondinha para Ziv na esquerda que, ao segundo toque, cruza à parva para ninguém. Culpa do jogador? Seria, se o mesmo movimento não tivesse já sido visto num tal de Nico Gaitán há dois anos, quando sem adversários para entrar na área cruzava à parva.
Por mim podem entrar os mesmos 11 (Lisandro na bancada como convém) que, mais do que os golos fortuitos dos adversários, preocupa-me é a incapacidade gritante do ataque Glorioso. Ironicamente o sector que não perdeu metade dos pesos-pesados…
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Eu tentava o 4-3-3 equilibrado da seguinte forma:
12 Julio Cesar
8 Douglas, 4 Luisão, 2 Lisandro, 3 Grimaldo
5 Fejsa, 21 Pizzi, 20 Krovinovic
11 Gabriel, 10 Jonas, 9 Raul
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Com estes jogadores até conseguimos jogar em 4-4-2 puro em diversos momentos do jogo, se for necessário. Jogando Krovinovic mais na ala esquerda e Gabriel na ala direita.
Agora não há muito tempo para experiências, mas acho que resultaria muito bem..
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(…) ou seja, seria reforçar cada um dos sectores com reforços p/época 17/18, neste caso Douglas na defesa, Krovinovic na linha média e Gabriel na frente de ataque
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Para começar Lisando está a titular. Se a ideia é ganhar o jogo, não percebo bem o que faz aí. É para jogar a falso ponta de lança?
Segundo, com o tipo de jogo que temos, pouco importa o fetiche que alguns têm com o 433. O 433 ou o 442 ou o 352, 343, 532,523, 640, o que quer que seja dependem das rotinas que o treinador implementa. Até a malta do FM percebe isso, agora que as Strikerless Tactics dominam o jogo.
Portanto, enquanto a tática do Benfica for bombear bolas para a aleatoriedade, será que faz tanta diferença jogar com 3, 2 ou 1 avançado?
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