Há jogos em que não há muitas conclusões para tirar e outros que nos permitem tirar muitas ilações. A Supertaça pertence ao 2º lote e por isso, teremos que dividir a análise por vários artigos.

Os primeiros 30 minutos são de domínio total do Sport Lisboa e Benfica. A bola manteve-se quase sempre no meio-campo ofensivo e o Vitória não conseguia sequer respirar. Depois, pouco a pouco, o Vitória conseguiu assumir o jogo e encostar o Benfica mais atrás (principalmente no início da 2ª parte). O porquê será explicado num artigo exclusivamente dedicado a esse tema. Por volta da hora de jogo, o Benfica torna a crescer e já com o jogo controlado chega ao 3-1 final.

Os primeiros 30/40 minutos

Bola do Sport Lisboa e Benfica. Com os intérpretes que atuam do meio-campo para a frente, tal como já foi dito aqui, será muito complicado para qualquer equipa conseguir parar o carrocel atacante das águias. Se defensivamente o rigor impõe-se, ofensivamente a liberdade que Rui Vitória dá aos seus jogadores impede qualquer adversário de antecipar o que se vai passar, porque mais do que “jogadas” ou movimentos estudados, há a criatividade de cada um e a possibilidade de analisarem o contexto e decidirem consoante o que acharem melhor. Tem os seus benefícios, mas também os seus contras. Enquanto jogarem jogadores como Pizzi, Jonas ou Seferovic, a coisa não correrá muito mal. Se formos afetados por muitas lesões nos jogadores mais “cerebrais” aí já será mais complicado os que entrarem substituírem o cérebro de quem saiu.

Nesta supertaça, houve Jonas (como há sempre…), Seferovic, Feja, Cervi e até Sálvio (mais cérebro do que é costume…)! Mas mais do que estes, houve um super-Pizzi. Mesmo fisicamente sem estar ao melhor nível (e Fejsa sentiu-o defensivamente), super-Pizzi jogou e sobretudo fez jogar os seus colegas – artigo dedicado ao jogo de Pizzi sairá amanhã, a não perder!

De resto, de salientar ainda:

(+) uma melhoria a nível físico do setor defensivo;

(+) o grande jogo que André Almeida fez a nível ofensivo (comparando com o que é habitual);

(-) o piorar da relação defesa/meio-campo (análise posteriormente num artigo);

(-) Bruno Varela (análise posteriormente num artigo);

Extra-jogo, algumas notas positivas interessantes:

golo Raul festejo.PNG

Raúl festeja o golo com o suíço que lhe roubou a titularidade neste jogo

Luisão mais titulado.jpg

Luisão passa a ser o jogador mais titulado da História do Benfica

Pietra

Quando uma antiga glória se ajoelha perante o jogador mais titulado do Benfica, este tem que se ajoelhar também. Porque a Mística assim o exige!

E Pluribus Unum!