Este é o troféu mala-pata para o Benfica. Para ilustrar esta afirmação basta dizer que temos mais Taças da Liga (7) do que Supertaças (6). E só houve 10 edições da Taça da Liga…

Por isso, neste jogo não partimos como favoritos. Não partimos nem queremos partir. Queremos é ganhar a Supertaça e igualar o número de Taças da Liga. O resto não interessa. Para amanhã é necessário jogar não como se fosse o último jogo da época, mas com a perfeita consciência de que é o primeiro. E isto acarreta muitas implicações: as pernas pesam mais e não irão obedecer ao que a cabeça pretende; o mercado continua aberto e há jogadores que não têm a cabeça em cima dos ombros; há outros que tremem ao imaginar que virá aí o Messi da sua posição para reforçar a equipa; há jogadores que ainda não assimilaram as rotinas que o treinador pretende enquanto que há outros que ainda não assimilaram as rotinas sequer para pedir um café na pastelaria…

Por estas e outras razões, amanhã interessa trazer o caneco para casa. Se até agora o que interessava era compreender o modelo de jogo e o que era pedido a cada um, amanhã o que interessa é ganhar. Jogando bem ou mal.

Rui Vitória não deverá proceder a nenhuma surpresa no 11 e deverá avançar com Varela ou Júlio César na baliza  (dependendo ou não da recuperação deste), André Almeida ou Buta (pela mesma razão), Luisão, Jardel e Grimaldo; Fejsa e Pizzi; Sálvio e Cervi; Jonas e Seferovic.

Porque fisicamente Jardel ainda não me parece a 100% (mesmo não tendo em conta a lesão que teve no jogo contra o Arsenal) e face à especificidade do ataque do Vitória, jogaria com Rúben Dias ao lado de Luisão. Maior velocidade e controlo da profundidade aliadas a uma vontade extrema em mostrar serviço. Se Jardel não recuperar da lesão e RV optar por fazer alinhar Lisandro, as dificuldades para parar as transições ofensivas do Vitória aumentarão exponencialmente.

Como extremos, faria alinhar Rafa na esquerda e Zivkovic na direita, na procura de tirar vantagem do espaço interior entrelinhas que o Vitória costuma deixar. Com Sálvio e Cervi têm-se mais transições quando o que o jogo deverá pedir será paciência na organização ofensiva precavendo a transição defensiva, pois o Vitória não se remeterá a baixar as linhas e a meter 11 atrás da linha da bola. Aí os rompedores poderiam (ou não) fazer mais sentido.

Seja como for, é chegada a altura de deixar de cantar #paraoanohámais e começar a jogar para que #amanhãsejaoprimeirodemuitos!

Qual o vosso 11 para amanhã?

 

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