Exibição bem melhor do Benfica mas que deve ser contextualizada pois aconteceu perante um adversário que não apresenta os mesmos recursos de outros anos.
Rui Vitória a escolher os 11 que seriam as nossas opções iniciais e estes a darem uma resposta muito positiva. Rúben Dias a ganhar o lugar no 11 e a assegurar o seu futuro enquanto profissional; quando a qualidade não engana, basta uma oportunidade séria para a refletir.
Fejsa (pare aqui um pouco, diga o nome em voz baixa e sorria ao imaginar a hipótese de que o sérvio não se vai mais lesionar este ano) a ser exatamente aquilo que a equipa necessita para conseguir impor as suas dinâmicas e libertar os seus membros mais criativos para colocarem em campo todo o seu potencial. Venha quem vier, Fejsa só há um e devido às muitas lesões que tem, ainda por cá continua. Pormenores da sua exibição aqui.
A ausência de Sálvio a permitir um maior número de mudanças do centro de jogo e que colocou muitas dificuldades ao Paços, em particular quando a bola vinha da esquerda e Zivkovic baixava e trazia consigo o lateral, abrindo espaços nas suas costas para André Almeida subir.
Com este 11 o Benfica encontra-se sempre mais próximo da vitória mas ainda há muitas dinâmicas para afinar e alguns outros jogadores que facilmente encaixarão nesta ideia de jogo (Rafa, Krovinovic, Raúl…). O entendimento Zivkovic-Jonas é um dos pontos que pode e deve ser corrigido o mais rapidamente possível, pois foram várias as vezes em que o sérvio cruzou alto para o brasileiro quando este pedia quase sempre a bola pelo chão…
É altura de ganhar jogos de modo a recuperar o atraso nas várias competições. Foi apenas uma vitória, continuamos atrasados e a 8 pontos da liderança…