O nosso adversário desta jornada da Liga NOS vem da Capital do Móvel e chega à Luz depois de uma derrota frente ao secundário Leixões para a Taça da Liga. No campeonato conquistou a sua primeira vitória na última jornada num jogo polémico frente ao Vitória de Setúbal. Para evitar que a equipa se afunde na tabela Vasco Seabra vem, como todos, tentar causar problemas ao Benfica e conquistar pontos na casa do campeão.
Na antevisão a este jogo, o treinador pacense disse que não interessava nada o facto de o Benfica vir de uma série negativa de resultados e que se apresentaria com uma equipa ambiciosa.
Os castores chegam à Luz com algumas baixa importantes, desde já o lateral esquerdo Quiñones, que está lesionado juntando às baixas por lesão de Pedrinho, que vinha a ser uma das pedras fulcrais da equipa de Paços de Ferreira. O lugar de lateral esquerdo será assim ocupado por uma adaptação, visto que Filipe Ferreira, o outro lateral do plantel também se encontra de baixa por lesão.
O Paços é uma equipa que tem vindo alinhar num sistema de 1-4-3-3, com dois médios à frente da linha defensiva e com os extremos a darem várias vezes soluções por dentro.
À frente de Mário Felgueiras, Vasco Seabra deverá alinhar com os centrais Rui Correia e Miguel Vieira, com a lateral direita entregue a Bruno Santos, a lateral esquerda deverá ser ocupada, acreditamos nós, a Ricardo ou ao jovem Francisco Afonso, nenhum deles lateral esquerdo de raiz.
À frente desta linha de 4 estarão os médios mais recuados e que fazem a ligação com os setores mais ofensivos, que são André Leão mais descaído para a meia direita e Mateus mais descaído para a meia esquerda, com Vasco Rocha a aparecer, pensamos nós à frente desta dupla.
Na frente a aposta deverá manter-se em António Xavier, que é um avançado canhoto rápido que dá soluções e combina com os laterais do seu corredor, por dentro e por fora. No centro Luiz Phellype é a referência de quase todo o jogo pacence, possante e com grande poder de choque o avançado brasileiro leva já dois golos nesta Liga. À direita surge o jogador que poderá ser o mais desequilibrador do lado da equipa da Capital do Móvel, Welthon, é um jogador com qualidade técnica, rápido e que procura roturas na defesa adversária para chegar ao golo, faz do remate uma das suas melhores armas.
O Paços com bola é uma equipa que procura muitas vezes a profundidade aproveitando a velocidade dos seus alas ou a sua referência de ataque Luiz Phellype aproveitando também as caraterísticas físicas do avançado.
Na fase de construção quando pressionados por um avançado constroem com os dois centrais ficando os dois médios a dar linha de passe atrás desta primeira linha de pressão do adversário, quando o adversários pressiona com dois elementos, normalmente, baixa André Leão para dar superioridade e qualidade na construção.
Existe muita envolvência dos laterais no processo ofensivo o que, costuma deixar alguns espaços vazios para que sejam aproveitados por nós.
Sem bola é uma equipa que raramente pressiona a primeira fase de construção do adversário.
Quanto a nós, amanhã não poderá haver desculpas, boa exibição e bom resultado é o mínimo que se pede para arrancar de vez para o penta.