No que depender de nós, quando o Mister Rui Vitória quer, o Mister Rui Vitória tem!
Dizia RV que não havia nenhum estudo que suportasse ou não a tese de que é melhor ter menos jogos (pela questão do cansaço físico). Pois bem, decidimos fazer esse (mini) estudo e apresentar as conclusões a que chegámos.
Tendo em conta que estamos a falar de uma amostra reduzida e que não deva ser considerada significativa, tentamos mesmo assim retirar algumas ilações.
Analisámos todas as épocas do séc. XXI, o número de jogos dos grandes (e do Boavista em 2000/2001 que foi campeão) e concluímos que nessas 17 épocas:
- A equipa campeã foi a que teve menor número de jogos – aconteceu 5 vezes – 29,4%
- A equipa campeã foi a que teve maior número de jogos – aconteceu 7 vezes – 41,2%
- A equipa campeã não foi a que teve mais nem menos jogos – aconteceu 5 vezes – 29,4%.
Ou seja, a tendência (com uma amostra significativa) “deverá evoluir” para uma de duas teses:
- Independência entre as variáveis nº de jogos e campeão nacional.
- Maior probabilidade de que a equipa campeã seja a que realizou o maior número de jogos.
Ou seja, em princípio, o facto do Benfica ter menos jogos este ano deverá ser uma desvantagem e nunca uma vantagem. O carácter permanente da competição que obriga à constante manutenção dos índices de concentração, aliado ao facto de cada jogo estar inserido num contexto competitivo diferente poderá fazer com que os atletas consigam estar mais concentrados para contrabalançar os efeitos do “presumível” cansaço físico.
Decidimos fazer isto para ajudar o Mister Rui Vitória e para que depois no final “os outros” não arranjem desculpas…
Concordam? Discordam? Têm outros dados?
Diria que a tendência será para que vingue a teoria de que a equipa campeã foi a que teve maior número de jogos. Isto porque há uma correlação directa entre os planteis mais fortes e maior número de jogos por época. Planteis mais fortes ganham mais jogos, logo são mais vezes campeões. Como são mais fortes e ganham mais jogos, irão necessáriamente também mais longe nas provas a eliminar, logo fazem mais jogos por época.
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Sim Jorge, mas o que o Chalana diz de «O carácter permanente da competição que obriga à constante manutenção dos índices de concentração, aliado ao facto de cada jogo estar inserido num contexto competitivo diferente poderá fazer com que os atletas consigam estar mais concentrados para contrabalançar os efeitos do “presumível” cansaço físico.» não pode de forma alguma ser ignorado.
Até acredito que “algum” dos que se preparam para apresentar o maior número de jogos como desculpa já tenha em público partilhado essa mesma teoria. Pelo menos eu acho que a ouvi antes de a ler aqui…
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