Agora chega a nossa vez de ir à Rússia enfrentar o CSKA. No jogo da Luz viu-se uma equipa à procura sempre de uma ocasião para tentar ataques rápidos e contra-ataques aproveitando a qualidade do trio que dá muita qualidade quando os russos têm a bola, Dzagoev, Vitinho e Chalov.
No jogo de amanhã, acreditamos que a postura será diferente, o técnico bielorusso Viktor Goncharenko tentará assumir mais o jogo, impondo desta forma o ritmo de jogo.
O Benfica tem necessariamente de aproveitar as debilidades existentes na fraca transição defensiva do CSKA, derivado a alguma falta de velocidade e agilidade que o setor defensivo demonstra, essencialmente os irmãos Berezutski e Ignashevish. Outro dos fatores que os torna mais permeáveis é o espaço concedido inter-setorial (entre a linha defensiva e a linha média) e intra-setorial (entre centrais e laterais).
O CSKA é uma equipa que atua num 1-3-5-2, que pode ser um 1-5-3-2 em situações defensivas, composto por Akinfeev na baliza, os três centrais são os irmãos Berezutki e Viktor Vasin, o lateral do lado direito é o brasileiro naturalizado russo, Mário Fernandes que faz todo o corredor, o mesmo acontece do lado esquerdo que é ocupado por Schennikov, no vertice mais recuado do triângulo do meio campo está Wernbloom e à sua frente Golovin e Dzagoev os criativos da equipa. Na frente, Vitinho fortíssimo no 1×1 e Chalov, um jovem promissor avançado que ataca muito bem a profundidade.
O foco do jogo do Benfica tem de estar essencialmente em tentar impor o seu jogo e as suas ideias, mas não pode descurar o perigo que vem do trio Dzagoev, Vitinho e Chalov.
Foco é palavra chave para amanhã, a qualidade está do nosso lado.