Com a lesão de Rúben Dias (mais aqui), o nosso 11 sofre um revés bastante grande pois afeta não só os aspetos defensivos, mas também a organização ofensiva – tanto Luisão como Jardel não são capazes de assegurar a 1ª fase de construção com metade da qualidade do jovem português.

Que implicações tem esta ausência?

Sem Rúben, poderá fazer sentido apostar no reforço do meio-campo para facilitar a 1ª fase de organização ofensiva. Se antes apostaríamos num 4-4-2 claro, talvez agora optássemos por um 4-3-3.

Svilar na baliza pois o jovem belga precisa de ganhar minutos e experiência. Na lateral direita, Douglas, pois o jogo é na Luz e necessitamos de ter maior profundidade através dos laterais; Grimaldo na esquerda, com Luisão e Jardel como centrais.

No meio-campo, Fejsa, Pizzi e Krovinovic. Caso algum destes não possa, entraria João Carvalho. Sim, mesmo que fosse Fejsa a sair, entraria João Carvalho. Se Filipe Augusto pode jogar a trinco, qualquer um dos outros 3 também o poderá fazer. E com mais qualidade.

Nas alas, os inevitáveis Zivkovic e Rafa. Se para Rui Vitória são os piores extremos, para mim são os melhores.

Na frente, o ainda mais inevitável Jonas.

Caso se quisesse optar por jogar em 4-4-2, tirar-se-ia à sorte entre Rafa, Zivkovic e Krovinovic para saber qual destes ficaria de fora. E entrava Raúl ou Seferovic (também tirado à sorte). Obviamente que o tirar à sorte é irónico e a escolha estaria dependente pelos treinos que têm feito e pela sua condição física. A condição moral não seria tida em conta, ou se fosse, seria pelo inverso que a escolha seria feita. O que estivesse com a moral mais alta ficaria de fora, pois é importante para o ciclo que aí vem que todos os melhores jogadores estejam moralmente confiantes e isto só é possível jogando.

Qual seria o vosso 11?