E à 10ª jornada, em semana que se celebra o 14º aniversário da nova Catedral da Luz, o Benfica recebe o 9º classificado da nossa Liga que vem de uma moralizadora vitória frente ao Rio Ave, mas que deixou algumas marcas no plantel. Luís Rocha capitão de equipa e autor do golo da vitória, foi expulso e não pode dar o contributo à equipa, o jovem Luís Henrique que saiu lesionado já na parte final do encontro frente aos vilacondenses também não está apto para esta jornada. Já durante a semana de trabalho dos fogaceiros, Luís Aurélio foi saturado com quatro pontos na testa depois de um choque no treino e é também uma baixa para a deslocação à Luz.

Nuno Manta Santos é um treinador que privilegia a boa organização defensiva com saídas rápidas para o contra-ataque usufruindo da qualidade física e técnica dos seus elementos mais ofensivos.

A equipa que vem de Santa Maria da Feira tem vindo a atuar num sistema de 1-4-2-3-1, defendendo em 1-4-4-2 onde se verifica uma grande proximidade entre as linhas defensiva e média, obrigando os adversários a recorrer do jogo exterior para se aproximarem da baliza.

Na baliza o titular esta época tem sido Caio Secco que chegou esta época para substituir e tentar fazer esquecer Vaná, à sua frente deverá alinhar os centrais Flávio Ramos e o mexicano Antonio Briseño, a lateral direito Jean Sony e na lateral contrária Tiago Gomes formado no Benfica.

Depois dois médios de contenção que ajudam a proteger o corredor central e que deverá ser composto por Babanco que será acompanhado, acreditamos nós, pelo marfinense Alphonse.

Visto que Manta Santos gosta de explorar ataques rápidos e contra-ataques a ideia deverá passar por colocar no onze elementos que correspondam a esta característica ou seja rápidos e fortes no 1×1, sendo assim acreditamos que Luís Machado a extremo direito, Tiago Silva a “10”, Edson Farias à direita e Etebo como elemento mais adiantado serão os constituintes da frente de ataque do Feirense.

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A nível defensivo tentam fazer as coisas bem, mantendo a organização, mas têm dificuldades quando o adversário tem muita largura na frente de ataque, abrindo espaços intra-setoriais, quer no setor médio quer no defensivo.
Verifica-se nesta equipa uma grande tendência para deixar o adversário construir na sua primeira fase, pressionando de imediato e mais agressivamente, com vários elementos quando se inicia a segunda fase de construção, recuperando aqui, algumas bolas.

Nos esquemas táticos defensivos, a zona é muito forte e há uma preocupação muito grande em manter a linha.

Ofensivamente têm em Etebo o grande dinamizador da equipa, tanto pela esquerda como pelo meio, o nigeriano demonstra ser um portento físico com alguma qualidade técnica.

Lançados os dados, esperamos desmontar esta muralha defensiva que vem de Santa Maria da Feira e que façamos um jogo tranquilo com nota artística… ui que saudades da nota artística.