Resultados desta sondagem:
Após a sondagem que efetuámos, os nossos leitores indicaram que Krovinovic deveria ser o titular no jogo de 6ªFeira frente ao Feirense.
Nada contra, até porque a avaliação que fizemos, logo no início da época, do croata é muitíssimo positiva.
No entanto, não nos podemos esquecer que Pizzi foi simplesmente, e de longe, o melhor jogador da Liga NOS a época passada. Tal como ainda nos recordamos do excelente início de época que o transmontano teve e que permitiu a Seferovic começar logo a brilhar de águia ao peito.
Pizzi é um jogador com uma visão de jogo acima do normal, e por vezes a distinção que a maior parte dos adeptos não é capaz de fazer entre zonas de construção e zonas de criação acaba por toldar a sua visão sobre o jogador.
Em zonas de construção, onde começa o ataque, Pizzi raramente erra um passe, condição imprescindível para se passar para o “nível seguinte”, as zonas de criação. Aí, como o próprio nome indica, é necessário criar, e Pizzi, devido a essa superior visão de jogo é capaz de fazê-lo bastante bem.
Se muitas vezes o passe não entra, não é só esse o prisma que tem que ser tido em conta. Se o passe entrasse daria origem a uma situação perigosa para o adversário? A perda de bola resultou num contra-ataque perigoso da outra equipa ou tínhamos um número de elementos atrás da linha da bola que nos permitiu reagir bem defensivamente?
Em zonas de criação é necessário procurar soluções não óbvias, é necessário tentar inventar, procurar aquele milímetro de relva por onde a bola pode passar para criar desequilíbrios. Se não passar, temos que estar preparados para a transição defensiva.
Pizzi não é, nem nunca será, um médio de nível top-mundial, em particular porque os seus pés muitas vezes não conseguem acompanhar o que o seu cérebro imagina. No entanto, é um médio que possui mais do que qualidade suficiente para continuar a ser titular no Sport Lisboa e Benfica e a sua entrada no 11 trará sempre mais motivos para sorrir do que para ficarmos tristes.
Estamos em crer que Pizzi será titular 6ªFeira e fará um daqueles jogos que farão todos os adeptos suspirar e agradecer a Eusébio o facto de o transmontano estar de volta.
E porque não jogar Krovinovic e Pizzi à direita? O que acham?
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Por mim, era Pizzi no meio, Zivkovic falso ala direito e Krovinovic falso ala esquerdo…
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Rui Pedro e Benfiquista Primário, por mim fazem vocês o 11 para 6ªfeira…
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Penso que a questão que se põe é mais como se deve organizar a equipa. Pizzi tem valor, mas se passa por um momento mais baixo de forma, não poderá ser melhor opção vindo do banco, enfrentando portanto adversários fisicamente, mesmo que não mentalmente, mais exaustos?
A meu ver, o Pizzi do jogo com o Aves produziu mais naqueles minutos em campo, do que o Pizzi dos dois jogos anteriores. Se for verdade que o problema de Pizzi é o Pizzi e não o colectivo, talvez não fosse mau dar a vaga de Pizzi ao herdeiro “natural” (Krov? Carvalho?) no jogo com o Feirense e guarda o Argentino de Trás-os-Montes para o lugar de Sálvio aos 60 minutos…
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Fernando Aguiar, tudo certo. Mas e se Pizzi jogou bem porque já ultrapassou o momento menos bom? RV saberá isso melhor do que ninguém. O ponto é só este: não é por Pizzi que o gato vai às filhós…
Nós acreditamos que Pizzi joga já amanhã e vai dar show de bola 😉
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Boas, folgo ver este tema em discussão pois creio ser da mais vital importância para o jogo da nossa equipa, e na almejada conquista desejado p3n7a. As características referenciadas neste post sobre Pizzi, não deixam de ser verdade, isto é, quando o maestro Pizzi se exibe nas melhores condições é inquestionavelmente o jogador mais influente do Benfica. Mas Pizzi apresenta 2 pormenores que não o permitem ser um 8 de eleição, e que a meu ver condicionam todo o jogo da equipa, e são a pouquíssima capacidade de choque tanto no guardar a bola como em pressionar o adversário, e a total incapacidade de galgar 10 metros que sejam com a bola nos pés; ou faz o tal passe mágico, ou larga de imediato para quem estiver mais próximo (atrás ao lado) esquivando-se à sua tarefa fundamental de avançar e desequilibrar. Além disso é inconcebível ser o responsável pelos cantos da nossa equipa (é ver as estatísticas) pois não apresenta potência no chuto para tal.
A minha sensação quando vejo Pizzi jogar é ade que o futebol de 5 seria a sua praia (o que não é necessariamente um defeito crasso).
No actual momento de forma creio que deve começar no banco e a entrar seja para o corredor direito, onde nos deu já tantas alegrias na forma como ataca o vértice das áreas adversárias. Estando em forma dar-lhe o lugar no meio, com equipas mais fortes, sempre com mais 2 homens. É a minha humilde, sincera e preocupada opinião.
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A ideia de que basta fazer uns “centramientos” (como disse um insuspeito Benfiquista) e depois na molhada a coisa resolve-se, é algo que assenta que nem uma luva a RV. Ninguém obriga uma bola parada a ser necessariamente um bola longa para a área onde o aglomerado de pernas e cabeças vai fazer com que as hipóteses de sucesso dependam muito mais da sorte de a bola bater na parte do corpo certa, com o ângulo certo e que depois tome a direcção certa. Sim, tempos houve em que cantos e livres eram coisas perigosas para quem defende, mas pelo menos há três anos que são, os canto em particular, a forma mais eficaz de um adverário recuperar a posse de bola.
Serve isto para dizer que, como em muitas outras coisas, o problema dos cantos do Benfica não é ser o Pizzi a batê-los, é a falta de estratégia sobre o que fazer num canto. É o assumir que um canto ou um livre podem ser batidos à maneira curta. Que se pode puxar o adversário para um lado abrindo espaços. A forma como o Benfica aborda as bolas paradas ofensivas, com o famoso “tudo ao molho e fé em Deus” é o exemplo perfeito da “criatividade” que RV mete na abordagem do momento ofensivo.
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