Em tudo nesta época.

Cá dentro, lá fora, defesa, ataque…em tudo, o Sport Lisboa e Benfica está a ser goleado. Até mesmo, nas goleadas.

O Sporting C.P. já conta com 3 goleadas esta época (2 para o campeonato), enquanto que o S.L. Benfica apenas soma uma contra o Belenenses.

Já o F.C. Porto apenas tem 7 (6 para o campeonato), ou seja, em 9 jornadas realizadas, 66,67% dos jogos o FCP não só ganha como goleia. Incrível!

A adicionar a isto, o facto do Benfica ser o pior ataque e pior defesa dos 3.

Na Champions, o grupo do Benfica é um pouco mais forte do que o do FCP e muito mais fraco do que o do SCP mas continuamos a ser nós a continuar com 0 pontos.

Porque é que estamos a trazer estes factos para aqui? Porquê agora?

Primeiro, porque são factos e convém termos noção da realidade. Se alguém quiser olhar para o lado que o faça, mas nós iremos tentar olhar para os factos, analisá-los e procurar soluções.

Segundo, porque a esta altura, estes factos ainda podem ser mudados e apesar de já poderem servir como indicadores de que não estamos bem, ainda é possível inverter este cenário. É que se não o fizermos, muito provavelmente em Maio não seremos nós que estaremos a sorrir.

O que tem de mudar?

As coisas têm mudado aos poucos, e o caminho que estamos agora a percorrer parece ser melhor do que há um mês atrás. No entanto, confessamos que a frase da robustez nos deixou muito preocupados.

A equipa tem que ser inteligente na forma como joga e não simplesmente tentar controlar o adversário colocando muitos jogadores cá atrás. Não podemos estar sempre com o credo na boca à espera que “algo aconteça”. Temos que fazer acontecer! Não podemos depender da sorte, do azar ou dos outros… temos que depender de nós!

E isto consegue-se com jogadores de futebol. Na plenitude do que se compreende ser um jogador de futebol em 2017, ou seja, que venha acoplado com um cérebro. João Carvalho, Krovinovic, Rafa, Zivkovic e Cervi a juntar aos já existentes Svilar, Luisão, Rúben, Grimaldo, Fejsa, Pizzi, Diogo Gonçalves, Jonas, Seferovic… por aqui andaria um Benfica muito mais tranquilo com bola (e sem ela) e dominante. Um Benfica muito mais perto de golear do que sofrer o golo do empate. Um Benfica muito mais perto de ser Benfica, de ser E Pluribus Unum.