Não existem adversários ideais para momentos ideiais, mas o adversário desta jornada não aparece num momento ideal para ideal para nós. Depois de uma semana que foi difícil de ultrapassar para nós, benfiquistas, é altura de renovar esperanças e forças para voltar a apoiar a equipa. Desta vez cabe aos nossos queridos adeptos da ilha da Madeira apoiar do inicio ao fim no estádio tradicionalmente díficil para maior de Portugal, frente a uma equipa em excelente forma, neste início de época, e num relvado que se encontra em más condições.

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O Marítimo pela mão de Daniel Ramos ganhou uma nova vida, apresentando sempre equipas competitivas, até nesta época depois da saída de Dyego Souza, Fransérgio e Raúl Silva, os pilares da equipa na época passada. Os responsáveis tricolores tiveram a capacidade de encontrar substitutos à altura destas saídas importantes.

Daniel Ramos costuma utilizar um sistema de jogo de 1-4-2-3-1 onde se destaca a grande organização ofensiva da equipa.
À frente de Charles uma linha de 4 onde os laterais (Bebeto à direita e China à esquerda) se envolvem muito no ataque e com centrais que têm à vontade com a bola como é o caso de Pablo e Zainadine que está suspenso e deverá ser substituído no jogo de hoje por Dráusio acreditamos nós. Poderá ser um ponto para explorar por parte da nossa equipa o facto de haver muita propensão ofensiva por parte dos laterais, essencialmente de Bebeto.

Gamboa e Fábio Pacheco são os elementos do meio campo mais defensivo, ainda que Gamboa apareça várias vezes em zonas mais adiantadas do terreno. Estes dois médios ajudam muitas vezes nas coberturas defensivas aos laterais do seu lado.
Ainda no meio campo mas mais à frente aparece Cléber, um elemento com boa capacidade de ter a bola que aparece em zonas de finalização e ajuda o ponta de lança, Rodrigo Pinho a pressionar a primeira fase de construção do adversário.

Os extremos são Ricardo Valente à esquerda e o madeirense Edgar Costa à direita, este último é muito forte nas diagonais para o corredor central ou a atacar o espaço nas costas dos laterais adversários. Estes dois elementos são importantíssimos para a organização defensiva insular, pois são eles quem fecha os corredores laterais nesse momento, ficando os laterais a fechar o espaço interior.

Rodrigo Pinho é o avançado que procura mais vezes a bola no pé do que na profundidade, sendo quase sempre a referencia da equipa em apoio frontal.

Ganhar hoje é fundamental para nos dar um balão de oxigénio para nos mantermos na luta pelo título, Avante Benfica!