Tal como se previa jogo nada fácil para o Benfica em terras transmontanas. O Benfica alinhou de início com um onze esperado, o Chaves com alterações face ao jogo com o Vitória, com Furlan no lugar de Ruben Ferreira, Galvão no lugar de Bressan e Jorginho Intima no lugar de Davidson. O Chaves entrou no jogo personalizado a defender, sem pressionar muito na primeira fase de construção do Benfica mas as manter a organização defensiva em bloco alto e compacto. Matheus ia descobrindo algum espaço, dada algumas desatenções benfiquistas quanto às coberturas no meio campo, deixando quase sempre os alas flavienses em situações de 1 contra 1 com os laterais do Benfica. Intima mais vertical, tentava desequilibrar ganhando espaço em velocidade a A. Almeida.
Mesmo assim o Benfica ia conseguindo alguns espaços nas costas da linha defensiva do Chaves, mas não conseguiu concretizar nenhuma das situações, tanto por Seferovic como por Salvio.
Na segunda parte o Benfica com um ritmo baixo, já não conseguia criar desequilíbrios na defesa flaviense que ia segurando o jogo e tentando através dos alas abrir espaços na organização benfiquistas que não protegia, por esta altura, nada bem o espaço em frente à defesa, deixando muitas vezes os adversários de frente para a linha defensiva encarnada.
Com Seferovic já desgastado, porque tentava dar profundidade à equipa e com Jonas já muito cansado, Vitória colocou Rafa e Raul que vieram devolver Seferovic aos espaços centrais, depois de várias situações de canto e várias tentativas falhadas de chegar ao golo, eis que Rafa consegue ganhar espaço na linda de fundo e quase em esforço colocar a bola no espaço central, local onde habita por natureza os pontas de lança mortíferos, como Seferovic, que não desperdiçou e colocou no fundo da baliza, encontrando assim as chaves da vitória.
Seferovic tinha as “Chaves” da vitória

Mas afinal quanto é que ficou?
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