André Horta teve no ano passado um primeiro contacto com a realidade sénior do Benfica e a assumpção da titularidade logo desde cedo veio revelar-se como o seu principal problema no resto da época. André não percebeu alguns conceitos que Rui Vitória exige intransigentemente (para salvaguarda do grupo) e acabou por se afastar das opções para o meio-campo.

Este ano a concorrência é muito maior, e com 20 anos, é o ano de André Horta se assumir como titular de uma equipa onde possa jogar todos os jogos e mostrar que tem potencial para assumir no futuro a titularidade no Sport Lisboa e Benfica.

É nesse sentido que o Benfica está a tratar das coisas: a tentar assegurar a um treinador, que perdeu um jogador influente, a possibilidade de contar com os préstimos de André Horta e permitir ao jogador continuar a sua evolução. O negócio estará, ao que sabemos, prestes a concretizar-se e a possibilidade desse clube jogar na Liga Europa é um dos pontos de grande interesse para o jovem português.

A possibilidade de André Horta jogar mais avançado no terreno poderá ser outro ponto importante para a evolução, uma vez que lhe permitiria jogar em zonas de criação, o que maioritariamente acontecerá também no Benfica.

André deverá ver aqui a oportunidade de mostrar os seus níveis de humildade e empenho para que mais tarde possa regressar ao Benfica pela porta grande. Há tempo para tudo, e Horta se trabalhar bem, também terá o seu tempo no Benfica. Por agora, é tempo de semear, para mais tarde colher. Assim (a) Horta o queira!