Primeiro jogo de pré temporada cumprido, a contar para a Taça Uhren.
Benfica a entrar em campo já depois do Stoke ter cumprido os seus dois jogos contra as equipas suiças. Stoke que somou 5 pontos (uma vitória, e um empate com vitória nas grandes penalidades, que lhe valeu mais um ponto), obrigando dessa forma o Benfica a ter de vencer os seus dois jogos para poder vencer o torneio.
Naturalmente que estamos na pré temporada e o mais importante é garantir o entrosamento de todos os elementos entre si, bem como a apreensão das ideias do mister Rui Vitória. Contudo, somos o Benfica e mesmo num qualquer torneio de pré temporada, a expectativa é a de vencer.
Uma entrada muito forte logo no início da partida, com Jonas a assumir as despesas do ataque, permitiram um adiantar bem cedo no marcador.
Alguns sobressaltos, quase todos provenientes de bolas colocadas nas costas da nossa linha defensiva, que pareceu em determinados momentos orfã do capitão. Por incrível que pareça o Benfica surge mais preparado para defender alto com Luisão em campo do que sem ele. Tudo porque mais importante do que ser rápido é antecipar o que se está a passar, e aí, ninguém bate o capitão na forma como contribui para a nossa organização defensiva.
O primeiro golo surge de uma excelente combinação entre Jonas e Diogo Gonçalves, e o segundo após uma magnífica abertura de Jonas para Seferovic, que finalizou de pé esquerdo.
O restante jogo decorreu sempre num ritmo morno, com o Neuchatel a procurar entrar na defesa encarnada através de passes em profundidade, e o Benfica sempre a tentar controlar o jogo com bola.
As alterações efectuadas para a segunda parte não trouxeram um novo ritmo à partida. Devagarinho e controlador. Tão próprio de uma pré época.
DESTAQUES INDIVIDUAIS
Diogo Gonçalves. Foi a surpresa da partida. Muito dinâmico, de drible fácil, provocou imensos problemas à defensiva adversária. Foi o elemento mais agitador da partida e dos seus pés surgiu a abertura para o primeiro golo.
Jonas. Um recital de classe do brasileiro. Nada a que não nos habituasse anteriormente. A surgir em espaços mais recuados a contribuir para aproximar a equipa do último terço, pela forma como recebe e vai dando seguimento aos ataques. Marcou de penalty e ainda esteve soberbo na assistência para Seferovic. Voltou ao nível habitual, o que é uma óptima notícia.
A REVER:
Chrien. Não teve um jogo feliz, com muitas perdas de bola e vários passes errados. Com certeza que poderá dar bastante mais do que o que mostrou. Fica a expectativa.